sexta-feira, 24 de maio de 2013

VI Semana Acadêmica do curso de Saúde Coletiva, 5º dia



No quinto e último dia da Semana Acadêmica contamos com a presença da Andréia Burille que explicou a temática da avaliação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica, da Elissandra Siqueira Coordenadora Estadual da Atenção Básica, da colega juliana Porto aluna da Graduação em saúde Coletiva e avaliadora do PMAQ e do professor da Graduação em Odontologia em Saúde Coletiva da UFRGS e coordenador do PMAQ da UFRGS como debatedor da Roda de Conversa: A prática da avaliação e da gestão na Atenção Básica.

Após a Roda de Conversa os alunos foram recepcionados na Festa de Encerramento da Semana Acadêmica.
Na qual, além do sucesso das rodas de conversa da semana também foi comemorado a nota máxima recebida pelo MEC...


Escrito por Rossana Mativi.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

VI Semana Acadêmica do curso de Saúde Coletiva, 4º dia


No quarto dia da Semana Acadêmica contamos com a presença do médico aposentado e ex-conselheiro de saúde Humberto José Scorza, do professor aposentado e conselheiro do Orçamento Participativo Altayr Luís Barison, do professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Marcelo Kunrath da Silva e da professora Izabella Barison como mediadora da Roda de Conversa: A participação comunitária e a Atenção Básica.


Escrito por Rossana Mativi.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

VI Semana Acadêmica do curso de Saúde Coletiva, 3º dia


No terceiro dia da Semana Acadêmica houve a Atividade Arte e Saúde com a contadora de histórias Margareth Jackle.

E a Roda de Conversa Cuidado da População de Rua.


Escrito por Rossana Mativi.

terça-feira, 21 de maio de 2013

VI Semana Acadêmica do curso de Saúde Coletiva, 2º dia


No segundo dia, houve uma atividade da Semana Acadêmica Integrada em Saúde na qual foi apresentado o filme Orações para Bobby.

"Quantos de nós somos o Bobby, a mãe do Bobby, a família do Bobby, a sociedade do Bobby e talvez, quem sabe o namorado do Bobby." (SANTOS,2013) 


Escrito por Rossana Mativi.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

VI Semana Acadêmica do curso de Saúde Coletiva, 1º dia


A abertura da Semana Acadêmica contou com a presença da cerimonialista Fernanda Cardoso.
Na mesa de abertura estava a professora Eva Rubin Pedro - Diretora da Escola de Enfermagem, a professora Marta Júlia Lopes - Coordenadora do Curso de Saúde Coletiva, o professor Alcindo Antônio Ferla e o colega Rafael Melo do Centro Acadêmico da Saúde Coletiva.


A Semana Acadêmica começou com uma Roda de Conversa sobre o cotidiano dos trabalhadores das equipes de saúde da família no cuidado. Contou com a presença de três profissionais da saúde são eles: José Saldanha Leon Junior, Dentista da Unidade de saúde da Família Colina Verde em Sapucaia do Sul - RS, Adriana Bertiluzzi, Enfermeira da Equipe de Saúde da Família de Quevedos - RS, Ana Lucia da Costa Maciel, Agente Comunitária de Saúde do Grupo Hospitalar Conceição e Coordenadora do colegiado de educação permanente dos ACS do GHC de Porto Alegre - RS e do professor Roberto Amorim como mediador da roda.


Escrito por Rossana Mativi.

domingo, 19 de maio de 2013

Experiências Além Fronteiras - Bolonha, Itália


A pedido da Rádio Web Saúde, o graduando Valdir Moreira aluno do oitavo semestre do curso de Análise de Políticas e Sistemas de Saúde da UFRGS, escreveu um breve relato das suas impressões/experiências para os colegas da Saúde Coletiva. 

Ele está participando de atividades acadêmicas e de pesquisa relacionadas com Atenção Básica e Sistemas Comparados, na Universidade de Bolonha (UNIBO) na Itália. O Valdir ficará por um período de dois meses, entre 15 de maio e 10 de julho, imerso em estudos e atividades de campo, conhecendo o sistema de saúde italiano e colaborando nas pesquisas e iniciativas realizadas em parceria entre as duas universidades no campo da Saúde Coletiva. As atividades recebem o suporte logístico e institucional da Rede Governo Colaborativo em Saúde. O convênio da UFRGS, criado para dar suporte às ações do Ministério da Saúde, promove intercâmbio e ações em rede entre instituições de ensino e pesquisa, órgãos de gestão da saúde e movimentos de educação e cultura da saúde, no intuito de fortalecer o Sistema Único de Saúde e a interação com instituições e pesquisadores de outros países.


Bolonha - Chegada e primeiras impressões
Ao aterrissar na cidade de Bolonha um sentimento de alegria misturado com um aperto no coração tomou conta de mim. O vento frio que soprava deu-me um choque de realidade. Eu estava ali sim, e como disse em outra postagem, me acordando de um sonho que poucas vezes me atrevi a ter. O percurso que fiz para, sem imaginar, me trazer até aqui mostrou que valeu a pena. Não somente pela viagem apenas, que por si só é fantástica, mas muito mais pela certeza que estou contribuindo para a construção de algo importante que servirá de caminho para tantos outros. E por isso sou grato. A responsabilidade é grande e espero estar à altura de corresponder. Agregarei saberes, conhecimentos, que espero que possam contribuir para a solidificação do curso e das parcerias. Fui muito bem recebido por todos há quem fui apresentado. A cidade, com suas construções, portões como marco histórico que ainda delimitam a entrada do que era a cidade em si no passado, torres e palácios nos remete a uma época inimaginável. As ruas, vias como aqui são chamadas, herança da estrutura antiga e as avenidas chamadas de viales que circundam a cidade, são limpas e arejadas. O centro é a outrora cidade cercada por muros, hoje reduto de estudantes, cerca de 100 mil,  já que a Universidade encontra-se nele localizada. A sua tradição atrai estudantes de toda Itália, Europa, outros continentes e agora recebe um do Brasil. Estou hospedado em um apartamento que fica cerca de 30 minutos, a pé, da Universidade. Trajeto que faço todos os dias sem problema algum.  Assisti a duas aulas no auditório da Faculdade de Medicina. Seu formato de anfiteatro, com mobiliário todo de madeira, faz com que as falas soem solenes, quase sacras como as falas ouvidas nas grandes catedrais. Ontem, sábado dia 18 de maio, fui convidado para um jantar na casa de uma família que mora em um condomínio, eu diria rural, nas colinas que cercam a cidade. Éramos dezoito pessoas, uma alemã, um canadense, um brasileiro e por óbvio os restantes italianos. E eu acostumando meu ouvido com as conversas. Imersão súbita, ao vivo no "parlare". O prato principal: a verdadeira lasanha a bolonhesa com a companhia de queijo e vinho. E como se come. Na terça-feira, dia 21 de maio, vou acompanhar os pesquisadores do Centro de Estudos e Pesquisa em Saúde Internacional e Intercultural (CSI) e alguns estudantes, à Trieste para um congresso e uma visita a um serviço de saúde. São quatro horas de viagem de trem. Expectativa pela minha primeira viagem.
Hoje ao reler as mensagens postadas pelos colegas no Facebook, confesso que, emotivo como sou, meus olhos marejaram. Certeza que tenho mais do que colegas, tenho amigos. E há algo melhor?
Abr@sus,
Valdir Moreira.

Escrito por Valdir Moreira, editado por Rossana Mativi.

sábado, 18 de maio de 2013

Evolução das Instituições de Saúde – Hospital Psiquiátrico São Pedro


A Rádio Web Saúde participará ao longo deste semestre do Projeto de Extensão: EVOLUÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE: UM OLHAR INTERDISCIPLINAR, cujo objetivo é conhecer a história de instituições de saúde e oportunizar a alunos, em especial trabalhadores, de cursos noturnos da UFRGS, a realização de créditos complementares, aos sábados.





Hoje foi o dia de adentrar na história do Hospital Psiquiátrico São Pedro. Reconhecer que ele é um museu à céu aberto e ainda está em funcionamento (até quando, é uma incógnita!) é ótimo para vencer os medos, conflitos internos, percepções e pré-conceitos.







Segundo o Blog do Grupo Hospitalar Estadual, o Hospital Psiquiátrico São Pedro foi nomeado Hospício São Pedro em homenagem ao padroeiro da Província, foi a primeira instituição psiquiátrica de Porto Alegre e da Província de são Pedro. Fundado em 13 de maio de 1874, foi inaugurado somente dez anos depois, no dia 29 de junho. Foi o sexto asilo/hospício de alienados durante o Segundo Reinado no Brasil (1841-1889). Designado como Hospício São Pedro até 1925, passou a ser chamado de Hospital São Pedro até 1961, quando assumiu a atual identidade de Hospital Psiquiátrico São Pedro. 


De 1884 a 1889, o Hospício São Pedro foi uma instituição que atuou como mecanismo institucional terapêutico e de regulação social.
De 1890 a 1924, o Hospício São Pedro não estava mais vinculado a Santa Casa de Misericórdia, mas a Secretaria do Interior e Exterior do Estado do Rio Grande do Sul, passando a ser dirigido pelo saber médico psiquiátrico.
De 1925 a 1946, um novo regulamento definiu a Instituição não mais como um manicômio, mas sim como um nosocômio. Neste momento, um novo discurso médico-psiquiátrico voltado à promoção da saúde e uma nova prática terapêutica de avançada tecnologia à época se estabeleceram no Hospital São Pedro, persistindo o problema da superpopulação asilar. 
De 1947 aos anos 90, diversas atividades foram implementadas no Hospital São Pedro e proporcionaram uma redução nas rotineiras e volumosas internações de pacientes: o estabelecimento do "Serviço de Penicilinoterapia", a ação dos psicofármacos, o aparelhamento tecnológico, a participação do Serviço Social  Psiquiátrico e o estabelecimento de sessões de Psicoterapia de Grupo, a inauguração do Gabinete de Identificação, o funcionamento do Curso de Formação em Psiquiatria, extensão da Faculdade de Medicina da UFRGS. Nos anos 70, o processo de interiorização foi colocado em prática no São Pedro o que possibilitou a recondução dos pacientes institucionalizados aos municípios de origem, reduzindo em cerca de 60% a população de moradores da instituição. 

No HPSP há serviços como ambulatório, admissão e triagem, enfermagem, farmácia, fisioterapia, memória cultural, nutrição e dietética, terapia ocupacional e reabilitação, Centro Integrado de Atenção Psicossocial - Infância e Adolescência (CIAPS), ensino e pesquisa, biblioteca, comitê de ética e pesquisa, estágio curricular e visitas institucionais.

Abaixo alguns vídeos importantes, os dois primeiros são sobre a vida da Irmã Paulina no HPSP e o terceiro vídeo é sobre a vida do Arthur Bispo do Rosário. Vale à pena conferir!






Referências: Grupo Hospitalar Estadual - A história viva da saúde pública do Rio Grande do Sul. Disponível em: <http://grupohospitalarestadual.blogspot.com.br/p/hpsp.html>. Acesso em 18/05/2013.

Escrito por Rossana Mativi.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Seminário Internacional "Inovações na Atenção Primária à Saúde: lições aprendidas Brasil e Portugal"

O Seminário ocorreu no Rio de Janeiro, no período de 6 a 7 de maio de 2013, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ.  Abordaram-se as temáticas de governança clínica, contratualização e avaliação de desempenho e melhoria do acesso e qualidade. O evento contou com o convidado e palestrante internacional, o Prof. Dr. Luís Velez Lapão, da Universidade Nova de Lisboa e, com os convidados nacionais, os gestores do Ministério da Saúde, dos estados e municípios, professores e especialistas da área.

É com muito orgulho que se pôde participar deste evento de tamanha contextualização como representantes da Rádio Web Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, podendo fazer-se presente enquanto veículo de comunicação em saúde para toda comunidade acadêmica e demais interessados na temática.
O presente texto relata o que foi vivenciado no seminário, trazendo algumas observações aprendidas e presenciadas, a fim de contextualizar as potencialidades, diferenças e projetos implantados na Atenção Primária com as experiências do Brasil e de Portugal.

No primeiro dia, se fez presente os palestrantes Paulo Roberto vice-reitor da UERJ; Ana Paula Cerca; Célia Regina Pierantoni. Nestes prospectos abordou-se a respeito do PMAQ e sua visão revolucionária ao olhar da Atenção Primária onde a avaliação deste está em pontuar a qualidade. Foi-se debatido o desequilíbrio no meio de trabalho na saúde e sua demanda de profissionais. 
Antônio Neves Ribas pontuou a fragilidade da APS como “DE POBRE PARA POBRE”, em que quebrar este paradigma e suas complexidades e, rever a grandeza da APS como um dispositivo crucial para a promoção, prevenção e educação na saúde, sendo o alicerce da mesma. Com isso explanou-se algumas novidades como o programa E-SUS que irá substituir o SIAB, este novo dispositivo de informação veio para facilitar e ampliar esta gama de informações mais complexas na rede. Propõem-se que os NASF’S (Núcleo de Apoio a Saúde da Família) serão abertos aos municípios com 1 ou mais ESF (Estratégia de Saúde da Família). É uma necessidade de por em prática políticas públicas para diminuir encaminhamentos desnecessários e qualificar encaminhamentos necessários. Como, por exemplo, alguns programas com adesões significativas na saúde: Saúde na Escola, Brasil Carinhoso, Aqui tem Farmácia Popular, Academia da Saúde com crescimento significativo nos municípios e UBS Fluviais.
O pesquisador Sábado Nicolau Girardi do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais, pontuou o monitoramento do trabalho na APS e as informações no CNES, contextualizando as atuais informações sobre esses a partir das pesquisas realizadas na Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado em Saúde.

No segundo dia abordou-se o legado da mestra Bárbara Starfield, onde foi conversado sobre o conjunto de intervenções com impactos na saúde do coletivo, e as políticas públicas de saúde. Relatou-se que, antes da reforma, a APS havia pouca autonomia, a burocracia trancava muitas iniciativas para melhorias, e também os médicos da família trabalhavam isolados. Com tantos depoimentos de trabalhadores das ESF’s e trabalhadores da APS notou-se uma inquietação sobre a falta de valor dado a estes profissionais e recursos para que se faça um trabalho com excelência para a população, não é de hoje que estes assuntos inquietam o brasileiro onde a APS não tem seu devido valor mesmo sendo ela a porta de entrada para a saúde da população. Trabalhadores qualificados e bem remunerados, estruturas dignas e equidade são ferramentas imprescindíveis para repaginar a qualidade na APS.
O professor Lapão trouxe projetos que serão implantados em Portugal, e algumas análises do ponto de vista da saúde atual no país, trouxe também relatos da estrutura de médicos de saúde trabalhando e morando na região onde atende seus pacientes, serviços móveis de tele consultas e altas tecnologias.

De acordo as autoras, o SUS como o próprio nome se diz é único, atende toda a população brasileira, trabalha com promoção, prevenção, alteridade, equidade, integralidade entre suas propostas e diretrizes. Temos que levantar esta bandeira e defender com “unhas e dentes” a nossa saúde veja que, saúde compreende também questões sociais e qualidade de vida, onde todo brasileiro tem o seu direito garantido, e o estado o dever de garantir ao cidadão. Há melhorias que devem ser feitas, esforços que não devem se esgotar, políticas públicas que devem ser promovidas, e a participação ativa da população para construir juntos a melhoria do sistema de saúde.

Para finalizar, o seminário trouxe uma reflexão no estado geral da saúde, onde as possibilidades de melhorias estão sendo colocadas em pauta para que tenhamos um belo futuro no nosso sistema de saúde.
Esse breve relato do que foi presenciado no seminário, espera-se que seja provedor de discussões sobre a APS no Brasil e no mundo, como aporte a melhoria para a população usuária.

Mais informações podem ser obtidas através do site: http://www.obsnetims.org.br/opiniao.asp?id=145

Escrito por Fernanda Cardoso e Jullien Dábini.